Estava louca pra ler esse livro desde que a editora Benvirá publicou o primeiro capítulo no site deles.
Li é fiquei super ansiosa pra ler a história e descobrir de uma vez por todas o que acontece com a personagem principal.
Finalmente ganhei o livro da minha amiga Grazielle Azevedo em uma brincadeira de amigo oculto. Minha mãe enviou o livro pra cá(Camboja) e eu comecei a leitura ontem é terminei hoje.
Não é muito grande, tem 221 paginas, mas é impossível de ler em um dia e se possível, perigoso.
Por que? Bom, a história é muito forte e você precisa descansar sua mente a cada nova "revelação". Eu chorei, fiquei deprê, tive vontade de parar... Mas parecia impossível parar, a narrativa é extremamente envolvente, se eu paravasse pra fazer xixi eu passava todo o tempo no banheiro criando teorias para o final da história.
Enfim, vamos ao que interessa!
Angie, ou Angela, todos os anos saía para acampar, o grupo que montava esse acampamento se chamava Bandeirante.
Acontece que Angie não volta pra casa depois do acampamento. Ela some, por 3 anos.
Após esses 3 anos Angie aparece em casa. Não entende porque os pais estão tão surpresos ou porquê está vestindo aquela roupa que não é do seu gosto.
Ao ir ao banheiro e ver seu reflexo, ela não reconhece a pessoa que vê, ela não reconhece suas mãos, músculos, cabelos... Agora ela tinha curvas e não sabe de onde elas vieram, muito menos as cicatrizes que parece ter em todo o corpo.
Angie não se lembra de nada, nadica de nada do que aconteceu nós últimos 3 anos.
Devido ao acontecido, ela começa a receber tratamento psicológico, onde ela é submetida a hipnose.
Dr. Lynn descobre então o problema de Angela, Transtorno de Identidade Dissociativa(TID).
Ao que tudo indica, o cérebro de Angela criou várias identidades para proteger a garota de traumas vivenciados.
A relação Angela e suas identidades parece um filme de terror. Ela perde horas do seu dia e não faz ideia do que fez ou deixou de fazer.
Suas múltiplas identidades fazem seu dever da escola errado, a vestem com roupas esquisitas, se submetem a novos abusos, mudam o lugar dos móveis do seu quarto e, o mais assustador; deixam mensagens sobre o que aconteceu com ela.
Enquanto Angela precisa aprender a conviver, ou se livrar das suas outras identidades, a drama do seu paradeiro continua, e as pressões do dia a dia também.
Liz Coley se inspirou em casos verdadeiros de TID ao criar a história de Angie. Ela mistura ficção e realidade em uma drama envolvente é com final feliz.
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