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sexta-feira, 28 de março de 2014

Suicidas de Raphael Montes


Eu dvia ter terminado esse livro hoje, um dia que eu tenho um monte de coisas para me distrair, mas não, terminei ontem antes de "dormir".

Aprendi o significado da frase "não pregar o olho a noite inteira" da pior forma possível. 

Terminei de ler o livro xingando o autor de todos os nomes que me vieram a cabeça. Minha noite foi preenchida com flashs backs do livro e pela culpa. A droga do autor me fez sentir culpa. 

A narrativa do livro é excelente, como dizem outras resenhas feitas sobre o mesmo livro, você vai sentir tudo que o narrador sentir, vai odiar quem ele odiava, amar quem ele amava, admirar quem ele admirava.

Os personagens são muito profundos, até contei para meu esposo que eu suspeitava de a história fosse real, cada um tem sua personalidade distinta. 

O livro é sobre 9 jovens que querem se matar e resolvem fazer isso através de um jogo chamado "roleta russa". 
O narrador é em primeira pessoa e se chama Alessandro.  

Alessandro queria publicar um livro, mas cansado da falta de oportunidade que as editoras dão para escritores brasileiros, ele percebe que o único modo de ser reconhecido é contando uma história em tempo real de um fato horrível, como suicídio de 9 jovens, sendo ele um desses. 

O livro é horrível, te leva para dentro daquele porão com uma facilidade incrível e terrível.

Achei interessante saber um pouco mais sobre o mundo do suicídio. Alessandro conta um pouco sobre o que tem por trás de tudo isso.

O livro é muito chocante. Decidi que não lerei mais livros do tipo. Podem cobrar! Não lerei! 

O final é surpreendente, nada do que você conseguir imaginar.

Achei cruel a exposição dos fatos as mães dos suicidas. Trouxe sofrimento e muito mais ... Vou parar antes que saia um spoiler.

Se eu indico? 
Não, não indico. Achei que eu estava preparada para esse tipo de livro, mas descobri do pior jeito possível que não.

O autor atingiu o objetivo dele no final do livro. Meu coração batia tão forte, fui tomada por tanta adrenalina e culpa que eu não consegui dormir e fiquei com medo até da minha própria sombra. 

A culpa é um sentimento horrível, faz coisas que não dá nem para se imaginar... 

Mesmo sabendo que se tratava de uma ficção, eu fiquei horrível no final. 

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